Uma boa alimentação é vital para que uma criança cresça sã e forte. Comer bem afeta não só o seu desenvolvimento físico como também o seu desenvolvimento intelectual.
Uma correta alimentação da criança em seus primeiros anos de vida pode repercutir positivamente em seu estado de saúde na fase adulta, assim como na sua habilidade de aprender, de comunicar-se com os demais, de pensar, de raciocinar, de adaptar-se bem a novos ambientes e pessoas, e sobretudo, em seu rendimento escolar. Uma boa alimentação pode influir notavelmente em seu futuro.
Conselhos para uma boa alimentação infantil
A alimentação das crianças é uma grande preocupação para os pais. Quando uma criança deixa de comer ou perde o apetite por um tempo, pode colocar em perigo sua nutrição adequada e o seu crescimento.
- A criança deve comer de tudo, sem excesso. O importante é usar o bom senso dos pais:
- No café da manhã, troque a manteiga por requeijão light, o presunto gordo pelo magro ou por peito de peru.
- Prepare o lanche escolar do seu filho, caso a cantina da escola ainda não esteja oferecendo alimentos nutritivos.
- Se o seu filho não tem limites, marque um dia da semana para os excessos (guloseimas, refrigerantes, salgadinhos, etc).
- Não ofereça recompensas em troca de prato vazio (dá idéia à criança de que comer não é bom).
- Não ofereça sempre o mesmo tipo de comida. O cardápio deve ser variado e colorido.
- À tarde incentive a criança a deixar de lado as bolachas e os salgadinhos e explique a ela as vantagens da troca para frutas ou iogurtes.
- Incentive o exercício físico diminuindo as horas em frente à televisão e o computador.
- Não ameace a criança que não quer comer com castigo. Isso aumenta sua repulsa à comida. Haja como dissemos anteriormente, sem pressão e com calma.
Existe um conceito que ” tudo o que você quiser fazer para o seu filho em termos de alimentação, faça-o enquanto ele estiver em seu ventre e nos primeiros anos de vida”. Ensinando bons hábitos alimentares à seu filho nessa idade, com certeza você estará contribuindo para que ele seja um adulto saudável, livre da anemia e sem problemas com a balança.
Outra dica é dar bons exemplos. Se o pai bebe refrigerante durante as refeições, não adianta recomendar aos filhos que tomem sucos naturais de frutas. Da mesma forma os pais devem consumir verduras, legumes, etc., com satisfação, para que os filhos sigam o modelo. Todo pai e toda mãe também já devem ter passado pela situação em que a criança recusa a comer cenoura ou brócolis. Mas ceder facilmente a um “não quero” é o primeiro passo para criar um pequeno ditador em casa.
Hoje já se sabe que os maus hábitos alimentares e o sedentarismo contribuem em parte para a obesidade infantil. Mas não é só isso. Estudos mostram que quando um dos pais é obeso, os filhos tem 50% de chances de também serem gordinhos. Quando os dois pais estão bem acima do peso, o risco pode chegar a 100%. O ideal é que a criança não entre na adolescência acima do peso. Estudos mostram que quando isso acontece ela tem 70% de chance de se tornar um adulto gordo.
A melhor forma de combater a obesidade infantil e brigar contra a balança seria associar dieta balanceada, exercícios e paciência. E a responsabilidade pelo sucesso do tratamento, como já dissemos, é sobretudo dos pais. São eles que devem escolher os cardápios dos filhos e programar as atividades físicas. A família deve ser reeducada para melhorar a qualidade das refeições consumidas e, exercício físico deve ser o “lema” de todos os componentes da casa.